segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Educar é ...

O histórico da TV na educação Brasileira

          Nos períodos que antecedem as eleições, seja para presidente, governadores ou prefeitos, os candidatos após o término do primeiro turno dizem a mesma frase: "Agora vai ser diferente! Teremos o mesmo tempo na TV!". Essa é uma referência que já, sem dúvida nenhuma, revela o poder de penetração que a Televisão tem sobre o povo do nosso país.
          Televisão é entretenimento. Partindo dessa verdade, o telespectador procura uma programação que o mantenha atento diante da tela. Ele quer sentir emoções, sem pedir por elas. Ele quer se sentir informado, sem se sentir ignorante. Ele que aprender sem se sentir em uma escola.
            A Televisão brasileira é uma excelente contadora de histórias. Tanto que faz sucesso mundial com as telenovelas. Ela não veio para substituir o rádio, cinema ou jornal, ela veio para ser um novo meio de comunicação que aprendeu com esses outros meios, já que seus profissionais, principalmente no início, vieram do rádio, jornal, teatro e cinema.  E esse início é algo recente, pouco mais de 50 anos.
          Na maioria dos lares brasileiros o televisor ganha destaque principal na sala das residências, algumas possuem até a sala da TV. Os sofás e poltronas ficam voltados para o aparelho. Fenômenos como Roque Santeiro, da Rede Globo, fazem o país parar diante da TV, ou olhos perplexos de todo o mundo ao ver, ao vivo, aviões chocando-se contra as torres do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.
         A Televisão é formadora de opinião e de comportamento, aliando à velocidade da informação, o fascínio de suas imagens. O telespectador senta-se diante da tela da TV e acredita que o apresentador de um telejornal naquele momento está falando para ele.
        Apesar de ter sido implantada há pouco tempo no Brasil, a importância da Televisão na Educação foi percebida já na década de 60 quando a TV Cultura de São Paulo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo criam a experiência pioneira do ensino através da Televisão com um telecurso que prepara os candidatos ao exame de admissão ao ginásio (5ª à 8ª série). Inicialmente, os telecursos eram apresentados por professores. Com o passar do tempo, perceberam que apesar de ser um curso poderia ser mais atrativo e colocaram os artistas de novelas como apresentadores.
        Já havia, no início da TV no Brasil, a preocupação de conteúdo na exibição de programas. Na teledramaturgia podia-se assistir a “Casa de Pensão” de Aluísio Azevedo, “O Guarani” e “Senhora” de José de Alencar, “Helena” de Machado de Assis, Érico Veríssimo, Nelson Rodrigues, Jorge Amado, Guimarães Rosa, além de autores internacionais como Victor Hugo, Shakespeare, Alexandre Dumas, Charles Dickens, “Éramos Seis” de Maria José Dupré.
      A imaginação infantil alçou mais vôos com a adaptação do “Sítio do Pica-Pau Amarelo” de Monteiro Lobato que, de 1952 a 1964, encantou várias gerações. E depois de vários remakes, está de volta com mais tecnologia e mantendo a mesma inocência que tanto nos envolveu.
           A Televisão sempre nos permitiu estar em contato com a música de qualidade, os grandes concertos sinfônicos, a MPB, os festivais de Jazz e Blues e eventos internacionais que são trazidos para dentro de nossas casas.
           Podemos acreditar na democratização do Ensino através da força de penetração da Televisão. Ela possibilita a transmissão de sinais, via satélite, que liva informações em tempo real a pessoas geograficamente distantes. A Educação e Conhecimento podem chegar mais perto das pessoas.
            Ou seja, a Televisão consegue integrar todas as regiões do Brasil apesar de suas diferenças sociais, econômicas e culturais.

Fonte: www.tudo sobretv.com.br/educa/importancia.htm


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

TV um meio popular de aprender

          
       Escolhi trabalhar com a TV como mídia em sala de aula, pois acredito que esse “aparelho” seja o mais popular dentre todas as demais mídias, sendo assim, com ela podemos alcançar um número maior de educandos. Sabemos que para uma grande maioria, essa pode ser considerada uma mídia já ultrapassada, e outras pessoas nem ao menos a consideram como transmissora de conhecimento.
         No entanto, a televisão é sim uma transmissora de conhecimento e atualizada mídia, pois para muitas pessoas, seja pobre ou rica, a maioria possuí um “eletrodoméstico” desses em casa, algumas de ponta com vários recursos, outras mais rudimentares, enfim. E que por meio dela, assistimos várias horas ao dia, seja, por entretenimento ou para distração, mas é importante ressalta que independe da finalidade pela qual assistimos, a todo o momento estamos sendo bombardeadas de informações, sejam nos jornais, novelas, canais abertos ou fechados, etc.
          Porém, como qualquer outra mídia informativa precisamos tomar cuidado com aquilo que estamos a todo o momento recebendo de informação, não podemos aceitá-la como verdade absoluta, pois a mesma é sim questionável e reféns de diferentes interpretações. Daí a importância da escola nesse contexto para uma maior reflexão e  filtragem /seleção dessas informações, assim como para a própria formação crítica do cidadão.
         A televisão é a mídia mais popular que temos hoje em nosso país, por isso precisamos preparar nossos telespectadores para essa mídia, e assim, estaremos preparando nossa população para a visão das demais mídias que surgem e invadem o mercado. Se conseguirmos mudar a visão de que a TV não é apenas um eletrodoméstico para o entretenimento, mas sim uma transmissora de informação passível de críticas, e assim, estaremos conseguindo conciliar aprender a ler a televisão como meio de educar.
         Na escola a televisão pode e é uma grande parceira do processo de aprendizagem, pois esse é recurso analisado e utilizado como fonte do conhecimento que transmite saberes.
                                                                            Dalila C. Leite